terça-feira, 27 de outubro de 2009

trem para paris

ah! tuas meias verdades
quase inteiras
de juras reclusas.

amor que morre ao fio das onze
e retoma a sinfonia às doze.

sempre na tua ordem morta.

e num verso transmorfo, eu grito quieta: cravem a esferográfica vermelha ao peito de quem morre sempre sem querer.

5 comentários:

.maria. disse...

belíssimo. não há como passar por essa janela sem se deixar levar pelo trilho dos seus versos.

Katrina disse...

Eu visto as meias e vou em busca do trem das 11.

Ai, amor, que me espere!

Marcelo Mayer disse...

já me matei então várias vezes sem querer. tomei por várias vezes a garrafa errada ou descia 100m da estação

Maria disse...

Nanda, como és admirável.

Luna disse...

como disse a Maria ali em cima[vim parar aqui pelo blog dela]não há como passar por aqui, sem se deixar levar.

gostei imenso daqui.

um beijo.

Miau

Eu amo de um jeito bicho, mansinho de gato. E de gato, me enrosco nas tuas pernas, te cuido felina e te sossego num dengo de amor só meu. ...