domingo, 9 de outubro de 2011

guerreira das asas

há tempos que não poetizo louca por aí; me falta a bailarina desvairada em mim. os pés oblíquos e aquela vontade doida por uma tarde na chuva. 


há tempos que não sofro de verborragia; tudo é caro demais pra ser gratuito e, quando chega à mesa, esfria antes mesmo de levar à boca. 


há tempos que o tempo não chega assim - mansinho de tudo, embora simples. a casa nova nasce com mais uma chance de ser pra mim.

Miau

Eu amo de um jeito bicho, mansinho de gato. E de gato, me enrosco nas tuas pernas, te cuido felina e te sossego num dengo de amor só meu. ...