Escolho o dia, em horas e segundos. Minutos exatos em relógio de corda. A felicidade tem hora marcada e não tarda a vontade de quem lhe quer. Aprendi desde sempre. Espera aflita disposta à janela em vasos de cores. São flores! Dentro ou fora. 25 graus e um inverno que chove entre-muros. Acabo-me em vermelho por todo lábio; retoque de quem aos olhos detêm. São rabiscos certeiros, em vaidade adolescente de quem sonha o que castiga à espera do que finda. Refina. Em fina estampa, lindíssima mancha, a felicidade, destemida canção, comprou casa, amou o verão e perdeu da memória os ponteiros latentes. Dona Felicidade acena distante. E diz que me ama em gesto simples. Coração amanteigado do que golpeia o verso livre de quem não chega nunca.
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apenas golpeia.
Um comentário:
Adoro seus textos, Fe!
Gostei desse tb! Pra variar. rs
E adivinha, agora posso ler daqui todos os dias! Uhu, acesso liberado.
Beijos, saudadocê.
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