quarta-feira, 30 de setembro de 2009

minguante

Que cheiro é esse que vem e distante parte fora? É brisa dos tempos, o passado em seu lugar. Caixa confusa, sede de quem tem fome. É a hora que se perde. E de longe olha. Tarde. Sentimentos que preenchem o buraco do lado esquerdo. Coração que pulsa e não para nunca. Estoura e retoma a dor. É fato latente. Fálico discurso. Tua farsa na minha contramão. É o que passa, fica e desvira o pensamento louco. É o que chamo meu. E dentro de mim, escorre sempre. De mim.. em mim.. pra mim.
you got to know
i'm always in the way
upside down to you
open to all
these tangled knots of living
finally caught me too
don't leave me alone
standing here for ever
hoping you how ever
i'm a little girl
boiled into a mature
little piece of work
so if you see me
just smile
so if you see me
just try
on and on
[elsiane]

4 comentários:

Katrina disse...

Ás vezes, acho necessário impedir que o meu lado esquerdo se preencha demais. Doí quando transborda, só em mim

=***

Marcelo Mayer disse...

esse cheiro viria de meu cinzeiro, já chei de tanto tentar me entender.

.maria. disse...

seu poema de versos que não se divorciam em linhas paralelas, coisa mais linda! ritmo, forma, conteúdo, um mar de teorias pros literários, um mar de lirismo pra nós, leitores.
abraço, e obrigada.

Ronzi disse...

"I.m a little girl", really?

Miau

Eu amo de um jeito bicho, mansinho de gato. E de gato, me enrosco nas tuas pernas, te cuido felina e te sossego num dengo de amor só meu. ...