quinta-feira, 5 de março de 2009

o nosso dever falar

(...)Há palavras nocturnas palavras gemidos
palavras que nos sobem ilegíveis à boca
palavras diamantes palavras nunca escritas
palavras impossíveis de escrever
por não termos connosco cordas de violinos
nem todo o sangue do mundo nem todo o amplexo do ar.
Mario Cesariny
[Entre nós e as palavras, há o olhar blue em dedos e tordesilhas]

3 comentários:

tomazmusso disse...

música música música, de leve como toque plumoso. hummm.... deve ser bom


ps: seu relógio ainda tá no de verão.
beijos

Maria disse...

São estas palavras inatingíveis que me fascinam. E me impelem a buscá-las, sabendo que jamais as terei.

Thais disse...

queria ter ctz q essas palavras sempre existem, mesmo qdo não as ouvimos, nem a elas, nem a nada que possa denunciar sua presença.

bjnn!

www.desfruto.blogspot.com

Miau

Eu amo de um jeito bicho, mansinho de gato. E de gato, me enrosco nas tuas pernas, te cuido felina e te sossego num dengo de amor só meu. ...