sábado, 24 de julho de 2010

Princesa desalento

Ah, que saudade da mais querida! Daquela que é poesia por toda ela. A primeira de uma vida inteira de rabiscos mil...

Teu nome é.

O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessoa; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade… sei lá de quê!
Florbela Espanca

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