de tudo o que partiu, o meu peito aberto restou. e é dele que mais vivo os meus dias. são tão meus que não divido. multiplo quieta e não lamento. amo. o que tenho tudo ao redor do que sou eu. no hoje, o que reflete é visto tão distante. que me perco sempre do meu rumo. que me faço muda. que me torno nua. e rodopio solta em pés de bailarina. na ponta do que é teu, os meus dedos tão por aí. a minha música não cansa nunca. e grita o que é segredo. sou vaso cheio d'água afogada em sentimentos mil. sou tantas. e das tantas, sou lembrança. e sou também sonho. é de inverno que vivo. e respiro.
boas vindas ao outono de mim mesma.
Um comentário:
Entretantas: Eu!
Amei...
Beijos
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