terça-feira, 22 de dezembro de 2009

amor de meio-dia

Resta-me a hora marcada
numa esquina qualquer em que se perde a vista grossa.

Resta-me o que se perde
e para sempre às 5.

é do chá da tarde que me faço toda à pino.

E te espero pra sempre
numa coinscidência única do que é.

outono dos pés à cabeça.

e uma flor no peito de quem morre toda vez que ama,
ama,

e não se cansa nunca.

2 comentários:

Katrina disse...

outono, que nunca chega

Marcelo Mayer disse...

chá-piscodélico, por favor. para que o tempo seja relativo

Miau

Eu amo de um jeito bicho, mansinho de gato. E de gato, me enrosco nas tuas pernas, te cuido felina e te sossego num dengo de amor só meu. ...