ah! tuas meias verdades
quase inteiras
de juras reclusas.
amor que morre ao fio das onze
e retoma a sinfonia às doze.
sempre na tua ordem morta.
e num verso transmorfo, eu grito quieta: cravem a esferográfica vermelha ao peito de quem morre sempre sem querer.
5 comentários:
belíssimo. não há como passar por essa janela sem se deixar levar pelo trilho dos seus versos.
Eu visto as meias e vou em busca do trem das 11.
Ai, amor, que me espere!
já me matei então várias vezes sem querer. tomei por várias vezes a garrafa errada ou descia 100m da estação
Nanda, como és admirável.
como disse a Maria ali em cima[vim parar aqui pelo blog dela]não há como passar por aqui, sem se deixar levar.
gostei imenso daqui.
um beijo.
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