Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
[Carlos Drumond de Andrade]
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
[Carlos Drumond de Andrade]
Se em ti minha ternura escurece, traga fora um bocado de ausência e, dito isso, toma-te o sol que acorda às cinco.
Um comentário:
Drummond é demais... adoro!
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