terça-feira, 3 de março de 2009
Retalhos de uma psique
O amor é um retalho genuíno de si mesmo que se esconde em pedacinhos do tempo e nos destina agulha e linha para que o frio não percorra o nosso coração numa noite chuvosa qualquer.
Assim mesmo, sem ponto nem vírgula; simplesmente respiração.
E se o amor é mesmo essa colcha de retalhos, alguns pedacinhos já coleciono para que, no próximo inverno, palavras roucas de frio não sejam necessárias. Um sussurro talvez, ou mesmo uma gripe, mas nada que seja diagnosticado fatal para a próxima primavera.
Assim mesmo, sem ponto nem vírgula; simplesmente respiração.
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ponho-me a risco. (faça graça) uma aquarela novinha em folha e o dia lá fora esperando a orquestra acordar. -
Os lençóis opressivos como beijos de um devasso , Sylvia Plath. Como-te com os olhos. Com a boca, faço dos versos sussurros ao pé de teu ou...
9 comentários:
Eita, moça.
O amor é assim mesmo.
Guarde ele com carinho, tá?
Bjo
assim mesmo, apenas uma inspiração =)
lindo
Você é o que eu chamo de 'fantabuloso'!!! Linda.
Lindo o amor...
Boa semana
que lindo *
Hum, alguém aqui parece que virou a costureira mais prendada. =)
Lindo, Fe!
Bjn
sem ponto nem vírgula
respiração contínua
continua
largo do machado
largo dos leões
largo da carioca
e lá fora
eu
você
a lua
você aonde?
eu no rio
na rua
cadê você
que só aparece
em tela
nua
sob binários
e fotos
e letras
e raios
e chuvas.
pronto,
o ponto
a vírgula
e a dúvida.
é difícil conhecer alguém só por sua arte.
vc faz alguma outra arte além de escrever?
caramba que post lindo.
falar de o amor de uma forma tão simples e poética,sem chavões é para poucos
lindo ;*
Ele mesmo pequeno, dividido e sem costuras protege. Como eu não sei. Mas ele protege a mim.
Beijos doces
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