Um tiro na boca do estômago: silenciosa violência de um sonho que se desfez em minhas próprias mãos e perdeu-se por entre os dedos. Os dedos de outrora seus.
Grãos, e a dor rasgada em minha garganta. Liberdade: um grito frouxo.
Tempo?
O relógio que antes funcionava, em meu pulso aquietou se em efêmeros tic tac descompassados. Um lamento apenas: o fim estampido em dois pólos avessos à realidade.
2 comentários:
Rápido, certeiro e mortal.
Uma tristeza a qual assistimos sangrar até morrer...
e morre.
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