segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Mais uma metade...
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Downtown Only
Encho os pulmões, o ar é puro e o Sol é pouco. Não é outono, não é inverno, nem nada do que se distingue em si. É estação-das-dores. O frio que corta, penetra a estratosfera do coração. Encho os pulmões para dizer:
- Ah! baby, baby... de dona New York, basta-me eu!
E vos digo o que nenhum pensamento exclui do que aqui voa o continente.
Christopher St insiste. Convida-me na surdina para uma tarde linda. [azul de tudo, belíssimo entre os ladrilhos!] Com meu allstar branco surrado, cachecol a tira colo, a praça dos loucos me ponho a risco. São cores em gerações assustadas, miscigenação à toa e dolorida da Big Apple.
Era tarde e era ali, naquele pedaço de chão, quieta de tudo, observava ávida de fome. Com meu almoço chinês nas mãos, ri por entre os dentes. Eram loucos e eu sozinha. Eu era resto, ditavam-me por resto, normalzinha demais para acompanhá-los no meio-fio. Uma reticência a mais, expansão de corpos. Desisti do que ensandecia os pulmões. Atravessei a rua como quem não olha pra trás. O mito apregoado ao que povoa em mim. Não queria, de fato! E de todos, um único fato vencia. E não podia! O que queria era o outro lado, o de lá do coração, artéria perdida por entre o que sente, pulsa em vermelho-vida. Papel-poesia
em tinta que me incompleta.
Não era necessário elevador. Bastava os dedos para contá-los. Apenas pernas, pernas essas que ali as tinha cansadas e por toda fachada. Levei a mão à boca. Corada, o vi. Espreitava ele a mim, em segredo. Dois corpos num asfalto de pensamento. Sempre muito gordo, muito londrino, um verdadeiro estrangeiro em si, mas era lindo e me amava com os olhos. Ah! que amor puro entre os pêlos a mim me dava! sem que confessasse, sabia que seria pra vida toda. Eu me entreguei a ele,
e como quem adivinha, ali, o meu furto frutífero: sempre na rua, eu era a estrangeira.
Em distração, estava à beira do Hudson.
Aqui de fora ele molha, de dentro, afoga. E molha mesmo quando se ama. Foi na grama que me avistei e ali parti como quem chega. Revoada do que pulsa, pulsa em mim, para mim e de mim... tudo para aquele gato gordo de que tanto amei.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
in NY...
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Um próximo dia: o número 2
Façamos novamente o dia três, o meu número predileto, aquele que lhe cabe ausentar um (mas nao o exclua jamais, apenas tenha em bolso a possibilidade para isso).
As luzes de NY sao cansativamente lindas. Central Park e seus esquilos são mais lindos ainda. A vida é para exploradores, peguemos nossas mochilas e façamos de nós caçadores de um mundo colorido.
Saudade dos que ficam e dos que estão.
domingo, 5 de outubro de 2008
New York New York
Que venham os proximos dias. Aos que ficam, nenhum sinal, muita beleza a explorar. Desculpem-me o silencio.
- New York - Cat Power
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
A Teoria do Caos
A mim e meu eu que hoje embarca para o que era o tão chamado sonho e hoje se basta como nova iorque.
[meu mundo, uma vez que em ruínas, sou rainha toda a vida] ..09pm
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Hearts and flowers
é como se toda e qualquer decisão sufocasse qualquer pensamento.
sinto-me esgotada e estática diante a vida. sequer o amor é bem-vindo ao meu universo particular. nada, apenas o silêncio e esta agonia irredutível da vida.
lov.u
Miau
Eu amo de um jeito bicho, mansinho de gato. E de gato, me enrosco nas tuas pernas, te cuido felina e te sossego num dengo de amor só meu. ...
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ponho-me a risco. (faça graça) uma aquarela novinha em folha e o dia lá fora esperando a orquestra acordar.
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Os lençóis opressivos como beijos de um devasso , Sylvia Plath. Como-te com os olhos. Com a boca, faço dos versos sussurros ao pé de teu ou...