há tempos que não poetizo louca por aí; me falta a bailarina desvairada em mim. os pés oblíquos e aquela vontade doida por uma tarde na chuva.
há tempos que não sofro de verborragia; tudo é caro demais pra ser gratuito e, quando chega à mesa, esfria antes mesmo de levar à boca.
há tempos que o tempo não chega assim - mansinho de tudo, embora simples. a casa nova nasce com mais uma chance de ser pra mim.